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Nina Hartley – A primeira feminista do porno



Nossa estrela hoje, Nina Hartley, provavelmente já estava no porno muito antes de você que está me lendo agora nascer, ela já tinha uma longa carreira quando este ser jurássico que vos escreve começava a desbravar os primeiros segredos da pornografia. Atriz porno americana, diretora, educadora sexual, escritora e feminista “pró-sexo”, aos 61 anos, ainda em atividade no pornô, gostosa para um caralho e já militava pelos direitos das trabalhadoras sexuais e indústria pornô muito antes mesmo da internet existir.

Nina Hartley

Nina Hartley Porn

Marie Louise Hartman nasceu em Berkeley, Califórnia em 11 de março de 1959 de pai luterano e mãe judia (ambos falecidos) cuja família era do Alabama. Nina Hartley cresceu na área da baía de São Francisco é a caçula de quatro filhos, com uma irmã e dois irmãos mais velhos. Seus pais eram comunistas que se converteram ao budismo quando ela era jovem. Seu pai foi incluído na lista negra do governo americano em 1957. Depois de se formar na “Berkeley High School” em 1977, ela cursou a faculdade de enfermagem da “San Francisco State University” e formou-se magna cum laude em 1985. Foi enfermeira registrada pelo Conselho de Enfermagem da Califórnia até sua licença expirar em 1986.



ATRIZ PORNO

Nina Hartley viu “The Autobiography of a Flea” (o primeiro filme adulto dirigido por uma mulher, Sharon McNight) sozinha, em um cinema em San Francisco e escolheu o trabalho de sua vida: Atriz porno.

Em 1982, durante seu segundo ano na escola de enfermagem, ela começou a trabalhar como stripper no Sutter Cinema e, mais tarde, no Mitchell Brothers O’Farrell Theatre. Nina Hartley fez sua incursão no mundo dos filmes pornográficos em 1984. Começou com ensaios para as revistas Hustler e High Society mas sua estréia em filmes adultos foi em “Educating Nina” (1984), produzida e dirigida pela veterana estrela pornô Juliet Anderson, mais conhecida como “tia Peg”.



Ao explicar como “Marie Louise Hartman” se tornou “Nina Hartley”, declarou em uma entrevista que escolheu o nome “Nina” porque era fácil para os turistas japoneses dizerem durante o tempo em que ela era dançarina em São Francisco e “Hartley” foi escolhido por se aproximar de seu próprio sobrenome e porque “queria um nome que soasse como o de uma pessoa real”. Ela afirma que foi abençoada com dois itens populares de fetiche: “olhos azuis-bebê, uma bunda redondinha e cinturinha de violão”, se tornando sua marca registrada.

Nos anos 80 e início dos anos 90, ela estrelou vários filmes da série “Debbie Does”, como “Debbie Duz Dishes” (1986) e “Debbie Does Wall Street” (1991). Em 1992, ela dirigiu seu primeiro filme “Nina Hartley’s Book of Love”. Por muitos anos, ela também viajou pelos Estados Unidos e Canadá como stripper e fez aparições pessoais em lojas de adultos



Membro de longa data do conselho da “Woodhull Freedom Foundation”, Nina Hartley se considera uma liberal e uma feminista pró-sexo, embora por um tempo ela tenha sido ativista socialista. Dirigindo-se a outras mulheres, ela disse: “Sexo não é algo que os homens fazem com você. Não é algo que os homens tiram de você. Sexo é algo em que você mergulha com gosto e gosta tanto quanto eles.”

Nina Hartley

Nina Hartley tem defendido o direito de existência da indústria cinematográfica adulta, é pioneira no empoderamento feminino e sexual. Muito antes de Traci Lords e Jenna Jameson venderem livros em massa, muito antes de Sasha Gray trabalhar com um diretor vencedor do Oscar, Nina Hartley era uma estrela de “crossover” quando o termo ainda nem existia. Apesar de seus protestos sobre a origem de sua fama, Kim Kardashian seria a celebridade que é agora se não fosse pelo pioneirismo sexual de Nina?



Ela costumava ser chamada quando programas de notícias na televisão e programas de entrevistas exigiam uma atriz porno articulada e líder para apoiar o lado profissional. Nina Hartley se manteve firme contra Oprah Winfrey, Phil Donahue e suas legiões de fãs, seguiu firme mesmo quando submetida a um exame minucioso da maioria do público feminino, se recusou a recuar e foi sincera em seu apoio à indústria.

Nina Hartley

Também lecionou em várias universidades, como, Harvard, Berkeley, Dartmouth e Universidade de Wisconsin-La Crosse. Nina Hartley foi entrevistada por Eric Schlosser para o seu livro “Reefer Madness, Sex, Drugs, and Labor Labor no American Black Market”, no qual criticava a hipocrisia da legislação e ações anti-pornografia dos Estados Unidos

Em 2006, ela publicou seu primeiro livro, “Nina Hartley’s Guide to Total Sex”. Mais tarde, ela foi coautora da série de livros “How to be Kinkier” a partir de 2012.

Nina Hartley

Em 2010, ela disse: “Agora trabalho com mulheres mais jovens que meus implantes de silicone”. Nina Hartley fez o papel de Hillary Clinton no filme “Who’s Nailin ‘Paylin?”, uma paródia pornográfica da então candidata a vice-presidente Sarah Palin, com Lisa Ann no papel de Palin. Hartley também foi destaque no documentário de 2012 “After Porn Ends”, que trata da vida após ser ator porno.

Aos 61 anos de idade, Nina Hartley permanece ativa como atriz porno, aparecendo principalmente filmes com tema “mature”, em 1994, ela iniciou sua linha de vídeos instrutivos que são comercializados sob sua própria marca “Nina Hartley’s Guide”, cobrindo assuntos que vão desde relações sexuais básicas e preliminares, até sexo anal e bondage.

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