Aí vai uma notícia que pode parecer assustadora: todos os homens correm o risco de desenvolver o câncer de próstata, principalmente com o avanço da idade.
O diagnóstico da doença, claro, vai variar e, enquanto muitos pacientes não a desenvolvem, outros terão que enfrentá-la.
No Brasil, este é o segundo câncer mais comum entre o público masculino, perdendo apenas para o câncer de pele.
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.
Mas vale lembrar que ainda há um número significativo de casos de câncer de próstata em pacientes com menos idade e o principal: a doença pode ter cura se diagnosticada precocemente.
Por isso é sempre importante ficar de olhos bem abertos e fazer exames com frequência.
Já deu para entender que a melhor solução é a prevenção, né?
Os homens precisam se conscientizar da importância das visitas regulares ao urologista, além da realização de exames periódicos indicados pelo especialista.
Além disso, exames de sangue podem indicar alterações na próstata e os resultados devem ser combinados com os do exame de toque, que também revelam ao médico possíveis irregularidades ou nódulos.
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“Uma vez detectada alguma alteração na próstata, o médico urologista procederá com uma biópsia, que é o exame definitivo para a confirmação ou não do câncer”, explica o Dr. Paulo Egydio, médico PhD em Urologia, especialista e pioneiro na cirurgia de Reconstrução do Pênis, a Técnica Egydio.
O profissional ainda explica que o preconceito pode ser o grande vilão da saúde do homem: “A partir dos 40 anos, o paciente já deve ficar alerta à periodicidade dos exames, incluindo o de toque, que nada mais é do que uma avaliação feita por um especialista e que não deve ser vergonha para ninguém.
Pelo contrário, a prevenção pode ser a diferença entre a possibilidade de cura e a morte”.
Vai deixar mesmo que uma bobagem dessas prejudique a sua saúde?