Paquerar na balada, levar pro motel, entre olhar e beijos ardentes, uma, duas, três peças de roupas no chão. Depois de nus, prontos para o abraço. Nada de mais. Só mais uma cena de sexo entre duas pessoas, independente de gênero, credo ou cor, só sexo.
Agora, e se fôssemos hienas-malhadas e quiséssemos acasalar? Chimpanzés, lagartos ou cavalos-marinhos em busca de perpetuar a espécie dar vazão ao tesão.
Pois é isso que o site Humon Comics fez em parceria com o Catraca Livre. Confira aqui a série de ilustrações que mostra como seriam nossos rituais de acasalamento se seguíssemos os rituais animalescos.
Uta
São três tipos de lagarto macho e cada um com sua obrigação na hora de acasalar.
O de papo azul é pequeno e quer apenas uma fêmea para a vida, mantendo a monogamia.
O laranja é o pegador, cheio de testosterona, e tem o maior número de fêmeas possível.
Já o amarelo é parecido com uma fêmea e não perde muito tempo indo atrás delas, espera para consumar com aquelas que são ignoradas pelo laranja.
Hiena-malhada
Na natureza não tem muita regra, ainda mais quando estamos falando de papeis de gênero e sexualidade.
É isso que nos prova as hienas-malhadas, onde as fêmeas são mais agressivas, maiores e donas de um pênis que ereto é maior que o do macho.
Chimpanzés e bonobos
Mais próximos de nós, mas sem os tabus, os chimpanzés e bonobos tem o sexo como essencial para tudo e qualquer coisa, independente de gênero.
Quando dois machos querem uma fêmea, têm relações entre si. Quando duas fêmeas brigam, esfregam os clitóris em sinal de paz. Aqui a regra é: faça sexo, independentemente de qualquer coisa.
Cavalos-marinhos
Assim como as hienas, são as fêmeas que tem o pênis, nesse caso, carregado de ovos que serão inseridos no macho.
Ele, já grávido após a única relação sexual que terá na vida, recebe a visita diária da fêmea, ficando juntinhos.
Metellina segmentata
Aranhas fêmeas são conhecidas pela agressividade, ou você nunca ouviu falar da Viúva Negra, conhecida por, após a morte do parceiro findada a relação, pratica aquele canibalismo ferrenho.
Com essa espécie Metellina, o macho chega de mansinho e dá um jeito de envolver a fêmea de teia para assim consumar o ato. Feito, o macho foge correndo, uma vez que quando a fêmea se solta, a probabilidade de matá-lo é grande.
Se quiser ver outros rituais de acasalamento animal, vá ao site do Humon Comics e se surpreenda com o quanto somos pudicos perto da putaria desse reino.